quarta-feira, 5 de junho de 2019

O perfil dos estudantes universitários brasileiros mostra a revolução silenciosa que aconteceu nos governos do PT



A democratização da educação - fruto de políticas públicas implementadas pelos governos Lula e Dilma - foi central para incluir jovens pobres no ensino superior, combater as desigualdades sociais e regionais, estender direitos de cidadania  previstos na Constituição Federal  e colocar o Brasil na direção da construção de um país mais justo, livre, moderno e desenvolvido.

É por isso que as universidades públicas estão sendo violentamente atacadas pelos neoliberais de direita e extrema direita. Além de eles entregarem de mão beijada nossa soberania, nossos minérios, nossa riquíssima matriz energética, nossas florestas e biomas, nossas empresas estratégicas para a voracidade do "mercado" e do capital internacional - especialmente o norte-americano -, querem também destruir a riqueza mais importante: o potencial humano,  criativo e transformador da juventude brasileira e do povo trabalhador.

O projeto neoliberal tal como vem sendo implementado, em associação com setores ultraconservadores de igrejas evangélicas, precisa de escravos fanáticos, violentos e obtusos, que acreditam em terraplanismo, globalismo, "messias" intolerantes e perversos,  mamadeiras de piroca, Kit gay, regimes ditatoriais e salvação pela destruição de aposentadorias, legislação trabalhista, liberdades civis e democráticas. É um projeto que almeja armar a ignorância e o ódio para submeter a sociedade brasileira ao poder do mais forte e nos fazer retroagir à idade das trevas e da brutalidade.


Como ensinou Paulo Freire, "quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor".  Há em curso uma luta feroz entre civilização e barbárie, entre ciência e obscurantismo, entre conhecimento  e manipulação, entre verdade e pós-verdade. Precisamos vencê-la, sob pena de entregarmos os destinos do Brasil a milicianos selvagens e fanáticos religiosos autoritários.


Resistiremos!

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