domingo, 30 de novembro de 2014

Iluminar

Where there is darkness # Noma Bar





Luz (Ezra Pound - Jards Macalé)# Jards Macalé e Naná Vasconcelos




É melhor acender uma vela que queixar-se da escuridão.

Provérbio chinês





Onde:
Let´s play  that # Jards Macalé e Naná Vasconcelos

http://www.dutchuncle.co.uk/noma-bar-images/

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Ioiô de Iaiá

Jessica Maggiore



Linda Flor (Luiz Peixoto - Marques Porto - Henrique Vogeler)# Zezé Gonzaga



(...)



Onde:

As cantoras do rádio # Várias artistas

http://positive-posters.com/posters/profiles/?pid=5739

domingo, 23 de novembro de 2014

E agora?

Will Leite




Chuva (Durval Ferreira - Pedro Geraldo Camargo) #  Leo Gandelman, David Feldman, Allen Pontes,Lula Galvão e André Vasconcelos




Onde:

Sabe você # Leo Gandelman e convidados

http://www.willtirando.com.br/?post=238&acao=comentar#coment

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Amigo é casa

Um lar é mais que um teto #  Lizzie Hart



Amigo é casa (Capiba - Hermínio Bello de Carvalho) # Lenine e Zé Renato



"A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas."

Francis Bacon


Onde:


Timoneiro # Hermínio Bello de Carvalho e convidados

http://lizziehart.com/blog/2013/5/15/more-than-a-roof-poster-for-tomorrow-contest

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Sorriso no escuro

By Rachel




Teu sorriso (Ulisses Rocha) # Ulisses Rocha, Toninho Ferragutti e Nelson Ayres




Amigos


Um sorriso no escuro


Ronald Polito





Onde:



Trio 202 # Nelson Ayres, Ulisses Rocha e Toninho Ferragutti

https://www.flickr.com/photos/30252456@N04/3390884125

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Siga as placas

 
Placa de sinalização de BSB # Danilo Barbosa




Memories of green (Vangelis) # New American Orchestra





Coisas do Tempo

Com o tempo, não vamos ficando sozinhos apenas pelos que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros.

Mario Quintana




Onde:

Caderno H # Mario Quintana

Ed. Globo


Blade Runner # Vangelis e New American Orchestra

http://www.moma.org/collection/object.php?object_id=160411

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Ventilação, limpeza, lavagem

Ilustração de Carey Sookocheff



Mama palavra (João Bosco - Francisco Bosco) # João Bosco e Ana Carolina



"...A 'criação artística' é reconhecida como trabalho necessário, de acordo com as exigências de nosso consumidor autêntico de hoje, não como uma palavra para o descanso, como 'divertimento', mas como elaboração das palavras, capazes de organizar e melhorar a nossa atuação na vida.

No front desta criação artística, infelizmente, como outrora, a oferta supera dezenas de vezes a procura. Isto deve ser radicalmente mudado.

No que tange aos problemas dos atuais trabalhadores da palavra (organizadores da linguagem), é preciso reexaminar o acervo do velho material vocabular e criar, a partir dele, um novo discurso, que organize a realidade atual. É preciso deixar as palavras vivas, do dia corrente, e jogar no lixo as demais.

A palavra, a exemplo da estrutura social, da vida cotidiana, da roupa, do ar, exige 'ventilação', 'limpeza', 'lavagem'.

A arte deve ligar-se estreitamente com a vida (como função intensiva desta). Fundir-se com ela ou perecer."

Vladimir Maiakóvski - Resumo da palestra ABAIXO A ARTE, VIVA A VIDA!

Tradução de Boris Schneiderman



Onde:

A poética de Maiakóvski # Boris Schneiderman
Ed. Perspectiva


Na esquina ao vivo # João Bosco


http://www.illoz.com/sookocheff/?section=portfolios&gallery_id=2029

http://careysookocheff.com/

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Silêncio e escuta

Silêncio # Miguel Agudo Orozco



O silêncio das estrelas ( Lenine  - Dudu Falcão) #  Família Assad




"Silent" and "listen" use exactly the same letters.


Onde:

Um songbook brasileiro # Sérgio & Odair, Badi e Família Assad

http://www.wisegeek.com/

http://www.poemavisual.com.br/html/show_poeta.php?id=144

sábado, 15 de novembro de 2014

Vivem os poetas mortos

Canteiro de crisântemos # Claude Monet



 
Crisantempo # Haroldo de Campos & Cid Campos




AS BENÇÃOS


Não tenho a anatomia de uma garça pra receber
Em mim os perfumes do azul.
Mas eu recebo.
É uma benção.
Às vezes se tenho uma tristeza, as andorinhas me
Namoram mais de perto.
Fico enamorado.
É uma benção.
Logo dou aos caracóis ornamentos de ouro
Para que se tornem peregrinos do chão.
Eles se tornam.
É uma benção.
Até alguém já chegou de me ver passar
A mão nos cabelos de Deus!
Eu só queria agradecer.

Manoel de Barros  - O Fazedor de Amanhecer




Onde:

Poesia Completa # Manoel de Barros
Ed. Leya

VerbiVocoVisual # Vários artistas

http://www.wikiart.org/en/claude-monet/bed-of-chrysanthemums

sábado, 8 de novembro de 2014

Iguais perante a água?

Injustiça # Ercan Baysal




Chega de mágoa (artistas brasileiros) # Artistas brasileiros





Onde:


Nordeste já # Artistas brasileiros

http://www.flickriver.com/photos/ercanbaysal/

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Com amor é melhor, ora se é!

Fim da pobreza: prioridade da ONU # Anita Wasik



Mundo melhor ( Pixinguinha - Vinicius de Moraes) # Elza Soares




PARA ALÉM DO BOLSA FAMÍLIA


Tereza Campello

Perdem a oportunidade de entender a reeleição da presidenta Dilma Rousseff os que se limitam a analisar os votos de beneficiários do programa Bolsa Família, cujas famílias recebem R$ 170 por mês, em média.

Os resultados das políticas sociais no Brasil vão muito além do Bolsa Família, que completou 11 anos no mês passado e retirou 36 milhões de pessoas da miséria em todo o país, inclusive em São Paulo, o segundo Estado brasileiro com o maior número de beneficiários.

A opção nas urnas pela continuidade do projeto de desenvolvimento com inclusão também pode ser identificada nas regiões com maior concentração de brasileiros que tiveram melhoria de renda pelo aumento do salário mínimo ou do emprego. A “coincidência” também é identificável no mapa do programa Luz para Todos, que levou energia elétrica a 15 milhões de brasileiros, metade deles no Nordeste, entre outros programas.

O objetivo das políticas sociais não se resumiu a transferir renda por meio do Bolsa Família. O grande desafio era fazer com que os mais pobres tivessem também educação, saúde, saneamento, eletricidade e moradia. A partir de 2011, o acesso à renda e a serviços e a inclusão produtiva no campo e nas cidades se intensificaram com o Plano Brasil Sem Miséria.

Hoje, já é possível medir o impacto do conjunto de ações com base no indicador de pobreza multidimensional crônica elaborado pelo Banco Mundial. A pobreza crônica caiu de 8,2% da população, em 2002, para 1,1%, em 2013.

O Banco Mundial considera pobres crônicos as pessoas que, além da baixa renda, sofrem privações em pelo menos três de sete dimensões da pobreza, considerando o perfil educacional dos responsáveis da família, a frequência escolar de crianças e jovens, o acesso a serviços, como água e luz, e a posse de bens, como geladeira, fogão e telefone.

Os números nos permitem afirmar que a pobreza crônica no Brasil segue o mesmo caminho da fome, considerada um fenômeno praticamente superado.

De forma a confirmar que a estratégia de combate à pobreza alcançou o seu núcleo mais duro, os dados mostram que a redução da pobreza crônica foi maior nas famílias com pelo menos um filho menor de seis anos de idade: o percentual de pobres crônicos nesse grupo passou de 13,8% para 2,1%, entre 2002 e 2013. Entre negros e pardos, o índice caiu de 12,6% para 1,7%, no mesmo período.

O Nordeste não registra apenas o maior número de beneficiários do Bolsa Família, mas também a queda mais acentuada da pobreza, quando o fenômeno é considerado em suas várias dimensões. A queda foi de 17,9% para 1,9%.

Esses resultados mostram que a ação do Estado brasileiro alcançou os mais pobres e não se limitou a transferir renda, foi além. É importante dizer que parte das ações em curso nem é considerada pelo indicador de pobreza multidimensional, como o aumento do número de alunos que frequentam escolas em tempo integral e creches.

O indicador tampouco registra o aumento do número de famílias pobres que contam com qualificação profissional como Pronatec e crédito para a produção. Mas é um sinal de que estamos no caminho certo. O Bolsa Família é, como pretendemos, a grande porta de acesso a políticas públicas.

Uma população menos pobre, mais educada, mais saudável e com acesso a bens e serviços é pré-requisito para um país mais desenvolvido, mais sustentável e menos desigual. Com a inclusão social e produtiva dos mais pobres, ganha o conjunto da sociedade brasileira.


TEREZA CAMPELLO, 52, economista, é ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome




Onde:

 
Pixinguinha no cinema # Vários artistas

http://anitawasik.blogspot.com.br/2011/02/poverty-x-2.html

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/193902-para-alem-do-bolsa-familia.shtml

domingo, 2 de novembro de 2014

Constituição Federal, Art. 5, XLIV: crime inafiançável e imprescritível

Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos - ONU




Cálice (Chico Buarque - Gilberto Gil) # Chico Buarque e Milton Nascimento



É assustadora a reação que parcela da sociedade brasileira está tendo - atiçada pela mídia e por integrantes dos partidos derrotados nas eleições - de recusa aos resultados das urnas, exigência de impeachment da presidenta antes mesmo da posse e clamor por golpe militar.

Três lembretes aos cidadãos responsáveis e democratas deste país:

1- A C.F, norma jurídica suprema que ordena todas as outras, consagra em seu art. 5, XLIV: "constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático".
Pra começo de conversa, golpismo é crime. Simples assim. Defender publicamente golpe militar não é exercer a liberdade de expressão, é fazer apologia de um crime!

2- "Pedir ditadura na democracia é fácil, quero ver pedir democracia na ditadura". Frase que percorre as redes sociais e merece reflexão serena, evocação à memória coletiva e informação fundamentada na História e na experiência vivida. 
Pai, afasta de nós esse cálice de vinho tinto de sangue!

3- Para os que não sabem o significado verdadeiro do que seja ditadura - os que esqueceram ou não viveram esses tempos de terror, censura, perseguições, sadismo e barbárie - recomenda-se a leitura do livro Um relato para a história - BRASIL: NUNCA MAIS, publicado em 1985 pela Arquidiocese de São Paulo, dirigida à época pelo Cardeal D. Paulo Evaristo Arns, sobre assassinatos e torturas perpetrados nos porões do regime militar. 
Sem querer estragar o domingo de ninguém com detalhes escabrosos, segue aqui um trecho impessoal do livro:


"A tortura foi indiscriminadamente aplicada no Brasil, indiferente à idade, sexo ou situação moral, física e psicológica em que se encontravam as pessoas suspeitas de atividades subversivas. Não se tratava apenas de produzir, no corpo da vítima, uma dor que a fizesse entrar em conflito com o próprio espírito e pronunciar o discurso que, ao favorecer o desempenho do sistema repressivo, significasse sua sentença condenatória. Justificada pela urgência de se obter informações, a tortura visava imprimir à vítima a destruição moral pela ruptura dos limites emocionais que se assentam sobre relações afetivas de parentesco. Assim, crianças foram sacrificadas diantes dos pais, mulheres grávidas tiveram seus filhos abortados, esposas sofreram para incriminar seus maridos."

Introdução ao capítulo 3, Tortura em crianças, mulheres e gestantes.




Onde:
Brasil: Nunca Mais # Arquidiocese de São Paulo
Ed. Vozes


Chico Buarque