quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Enfeitiçados




Há uma operação de enfeitiçamento em curso

Najla Passos


“A mídia não cobre mais os acontecimentos. Ela gera versões e tenta transformá-las em verdade”, alertou o sociólogo Laymert Garcia dos Santos, professor titular do Departamento de Sociologia da Unicamp e membro do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania da USP, que participou da mesa Comunicação e Novas Tecnologias, durante os “Seminários para o avanço social”, promovido pelo Fórum 21, em São Paulo de 9 a 13 de novembro.
De acordo com ele, mesmo após o advento das redes sociais e dos 13 anos de governos petistas, o sistema da comunicação no Brasil é ainda extremamente concentrador e preocupante porque, historicamente, o PT não soube avaliar o real poder da mídia e a esquerda não conseguiu formular uma análise crítica do seu potencial de formação de consensos.
Santos afirma que, desde a década de 80, o PT já contava que, quando chegasse ao poder, teria a velha mídia brasileira ao seu lado, devido à postura dos oligopólios, como as Organizações Globo, de sempre se posicionarem a serviço dos governos de plantão. Mas não foi o que aconteceu. Para agravar, as redes sociais amplificaram o potencial da mídia de repetir versões para transformar fatos em verdade, o que gerou o quadro atual.
“A esquerda não tem uma visão crítica em relação aos meios de comunicação. E se ela não consegue ter essa relação em relação à velha mídia - se o máximo que consegue é propor a democratização e ponto - imagina com as novas mídias”, criticou.
Para o professor, o quadro é de tamanha gravidade que a relação entre verdade e mentira, entre verdade e ficção, está completamente abalada. “Nós chegamos a um ponto em que os ladrões gritam ‘pega ladrão’ para os não-ladrões. E isso cola! É uma inversão de valores gigantesca”, ironizou.

Linguagens totalitárias

O sociólogo sustenta que a dimensão totalitária que a linguagem da velha mídia, reverberada pelas redes sociais, adquiriu no país só encontra precedentes no período pré-nazista e na Guerra Fria. “A mídia é uma parte não só ativa na definição do que acontece, mas é parte ativa na criação de ficções, de versões do que ocorre”, ressaltou. 
Para piorar o quadro, a esquerda não consegue sequer reagir aos sucessivos ataques, porque seus instrumentos são poucos e de curto alcance, enquanto os dos oligopólios que dominam a mídia no país vão longe e promovem uma espécie de “enfeitiçamento” contínuo. “Se você coloca só um pouquinho de voz de um lado, não é suficiente para fazer contraponto. A assimetria é enorme”, destacou.
O resultado, conforme ele, portanto, é um campo de versões e mentiras deliberadas, programadas por uma máquina poderosa, que tem uma capacidade de mobilização das mentes das pessoas bastante importante. “Não só a classe média já foi ganha, como também existe a uma capilaridade em setores beneficiados pelas políticas desse governo que começam a se submeter a este enfeitiçamento. Há uma operação de enfeitiçamento em curso”, denunciou.
Como exemplo, Santos cita as pequenas manifestações por impeachment ou a favor de “intervenção militar” que reúnem meia dúzia de manifestantes e um boneco, mas ganham um espaço enorme no noticiário e na agenda política do país, em detrimento de outras muito maiores organizadas pelos movimentos sociais. “Há todo um encadeamento de redes de transmissão que fazem com que não-acontecimentos se tornem acontecimentos, com o objetivo de manter no ar permanentemente a perspectiva de golpe”, alertou.

O não-diálogo 

Para o professor, este enfeitiçamento está na base da falta de diálogo que domina o país. “Todo mundo aqui já tentou argumentar com uma dessas pessoas de direita, no sentido de demonstrar os absurdos que ela está dizendo, e bateu em um muro. O esclarecimento não resolve. Não há possibilidade de diálogo nem de discussão, porque o irracional surge. Elas não querem ser esclarecidas. São movidas pelo ódio e o ódio é visceral. E esse ódio é alimentado o tempo todo pela mídia e pelas redes sociais”, argumentou.
Para o professor, o mais grave é que o governo sequer reage a essa ofensiva, tratando essa explosão da linguagem totalitária no país como natural ou próprio da democracia. “Nem corte de grana para emissoras houve. A reação do governo é de submissão e isso estimula o avanço conservador”, acrescentou. Santos sustenta que as forças de esquerda precisam compreender os sinais de perigo e agir. “A linguagem não é só sentido e produção de conteúdo. A linguagem também é ação. E a ação da linguagem totalitária é mobilizar o negativo das pessoas”, denunciou.
 
O mercado da atenção
 
Professor de Sistemas de Informação da USP, Mário Moreto Ribeiro, fez uma comparação entre o ambiente do mundo do trabalho e o das redes sociais, que hoje exigem a atenção total do trabalhador/internauta, em uma desgastante briga por sua atenção. “Na internet hoje, o que está em disputa é essa atenção total. Não só o tempo [do internauta], mas a atenção”, afirmou. 
Segundo ele, o capital se apropriou do que deveria ser espaço de interação e lazer para os trabalhadores e o transformou em mais uma mercadoria. É por isso que ele classifica o esforço exercido por milhares de usuários das redes sociais para formularem comentários e disputar a atenção de seus seguidores, gratuitamente, é um tipo de trabalho voluntário que contribui para valorizar a marca da empresa, e gerar lucro para o capital.  
“Escrever no facebook também é um trabalho. Você gasta tempo, valoriza a empresa. E disputa a atenção dos colegas. Existe um mercado da atenção nas redes sociais. E a gente está disputando esse mercado quando escreve no Facebook. Mas não é um mercado aberto. Ele é controlado por uma empresa”, alertou.


Onde:

http://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FMidia%2F-Ha-uma-operacao-de-enfeiticamento-em-curso-diz-sociologo%2F12%2F34994#.VngDCGNM7JZ.facebook


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sanatório Geral

O que passa pela cabeça desse cidadão?


O manicônio em que se transformaram as manifestações pró-golpe

Paulo Nogueira

O que passa pela cabeça de um cidadão que veste uma jaqueta metade Brasil, metade Estados Unidos, e põe sobre a cabeça uma cartola que retrata a bandeira dos Estados Unidos?

Quando o fotógrafo Igor Verzola gentilmente me enviou fotos dos protestos de domingo na Paulista, foi naquele homem que me detive.

Para mim, ele é o símbolo dos manifestantes de São Paulo, a versão paulistana do Batman do Leblon.

Está na cara que ele não tem noção de nada, ou não se vestiria de uma forma tão grotesca.

Os vários vídeos que vi dos protestos pelo impeachment, e não falo apenas dos deste domingo, me deram a sensação de que parte do Brasil se transformou num imenso manicômio.

Você ouve as pessoas falando e se pergunta: em que planetas esses caras vivem? Já leram um livro? Onde será que eles se informam, ou melhor, de onde tiram os absurdos que reproduzem aos berros em sua ignorância entusiasmada?

Eles falam em comunismo num estado total de cegueira. Num vídeo, uma mulher de uns 40 anos afirmava, terminante, que já estamos numa ditadura comunista.

Ora, ora, ora.

Ela faz ideia do que aconteceria com ela caso, de fato, vivêssemos numa ditadura comunista? Quantos minutos ela sobreviveria na rua insultando histericamente um ditador comunista como o Stálin que aparecia no cartaz que segurava? Dez, quinze, vinte minutos?

Uma outra senhora bradava que os políticos têm que fazer o que o povo quer: derrubar Dilma. Pouco mais de um ano atrás, o povo elegeu democraticamente Dilma. Mas a senhora, transtornada, falava em nome do povo como se tivesse uma procuração de cada um de nós.

O único raio de sol num céu brutalmente cinzento veio do vídeo de um rásta que carregava um cartaz antigolpe na Paulista.

Cercado de manifestantes furiosos, ele explicava, sem erguer a voz, que estava ali defendendo não um partido, mas a democracia.

Clap, clap, clap. De pé.

Porque se trata disso, afinal: defender a democracia. Proteger 54 milhões de votos.

Perto dele, uma mulher gritava que a família de Lula tinha enriquecido. Aí você pode traçar a origem das pseudoinformações: a imprensa. A imprensa é mãe de boa parte das pessoas que pedem o impeachment.

Você observa o nível dos filhos da mídia pelos múltiplos vídeos que documentam as manifestações. São verdadeiros idiotas, mais que simplesmente analfabetos políticos.

Fora das ruas, você pode encontrá-los nas seções de comentários dos sites das grandes empresas jornalísticas. Neles, vomitam imbecilidades, preconceitos, xingamentos e uma descomunal, inexcedível burrice.

Do ponto de vista icônico, poucos superam o homem fantasiado de Brasil-Estados Unidos.

Qual é sua mensagem? Que o Brasil deveria tornar-se mais um estado americano? Que deveríamos trocar o português pelo inglês?

Não consigo, francamente não consigo imaginar um tipo destes num escritório trabalhando para ganhar o pão de uma família. Ou fazendo qualquer coisa minimamente racional.

Viramos um manicômio. Não totalmente, é verdade. O rásta que defendia solitariamente a democracia na avenida Paulista nos dá a esperança de que há ainda lucidez no Brasil — mas você dificilmente vai achá-la nas manifestações pelo golpe.


Onde:

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-manicomio-em-que-se-transformaram-as-manifestacoes-pro-golpe-por-paulo-nogueira/

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Meia-verdade sobre o IDH: caiu, mas subiu

O Pato de Tróia da minifestação na Paulista


IDH do Brasil subiu. O PiG é sórdido!

Paulo Henrique Amorim

Com o retumbante fracasso do impítim nas ruas e antes de fazer do zika uma epidemia irreversível e devastadora, o PiG se deu ao trabalho de produzir nessa manhã de ressaca violenta uma sordidez plena de raiva e baba gosmenta.

Deu em todas as manchetes que o IDH do Brasil caiu!

Não caiu!

Caiu em termos relativos uma única, mísera posição: da 74ª para a 75ª. 

Qua, quá, quá!

Mas, continua na invejável categoria a que Lula e Dilma levaram: “país de alto desenvolvimento humano”.

Nos anos 90, nos plúmbeos tempos do Príncipe da Privataria ficava na casa dos 0,60 e alguma coisa.

Mas, segundo os neolibelês, era a inevitável consequência do ajuste e da venda do patrimônio público a preço de banana.

Hoje, o IDH da Dilma e do Lula é de 0,755 – maior do que o da China, da Índia, da África do Sul, associados nos BRICs.

De 1990 a 2014, o crescimento foi 24,2% (brasileiro), o maior no período entre os países da América do Sul. Em relação à posição no ranking mundial, de 2009 a 2014 o país avançou três posições.

Ou seja, do ponto de vista da vida material dos brasileiros, na Educação e na Saúde, a vida melhorou.

E, em boa parte, por causa do Bolsa Família, que o genocida Ricardo Barros quer extirpar.

Com Dilma e Lula o Brasil acabou com a miséria.

E é por isso que o impítim não passou de um rolezinho de colonistas pigais: não chegou às ruas.

Era uma “crise” do dos chapéus para a Ilustre, daí ao Ataulpho Merval de Paiva e à Fo-Frete, a que dá complexidade ao óbvio... 

Leia a íntegra da notícia da EBC:
O Brasil registrou melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2014. Os dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que o IDH passou de 0,752 em 2013 para 0,755 em 2014. Apesar do aumento, o Brasil caiu uma posição no ranking mundial de desenvolvimento humano e passa a ocupar o 75º lugar entre 188 países.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado hoje (14), o país perdeu uma posição porque foi ultrapassado pelo Sri Lanka, que teve crescimento acelerado no último ano. O IDH mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes: a expectativa de vida, educação e renda.

A coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andréa Bolzon, explicou que a diferença no ritmo de crescimento dos países causou a queda do Brasil. “Apesar de o Brasil ter crescido no IDH, outro país cresceu em ritmo um pouco mais acelerado que o nosso. A isso se deve nossa queda”.

Com a 75° posição, o Brasil fica atrás de países latino-americanos como a Argentina (40°), o Chile (42°), Uruguai (52°), Cuba (67°) e a Venezuela (71°). O primeiro lugar no ranking mundial é da Noruega, seguido pela Austrália e a Suíça. Em último está o Niger.

O relatório mostra que, no Brasil, indicadores que representam melhorias sociais tiveram avanço, como a esperança de vida ao nascer, que aumentou de 74.2 em 2013 para 74.5 em 2014, e a média de anos de estudo que passou de 7,4 para 7,7 nesse período.

Houve queda na Renda Nacional Bruta (RNB) per capita de 2014 (15.288), quando comparada a 2013 (15.175). Desde 1990, a RNB do Brasil não havia sofrido retração. “O relatório mostrou que do ponto de vista da renda per capita, houve pequena retração e é claro que isso afeta também nosso índice de desenvolvimento humano. Agora, daqui para a frente, precisamos aguardar para ver como as coisas vão se refletir no relatório”, disse Andréa Bolzon. Questionada se a queda no Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil poderá ter impacto negativo no IDH, ela respondeu que existe essa possibilidade, já que um dos indicadores é a renda que está relacionada ao PIB.

O Brasil acumula trajetória constante de crescimento do IDH. De 1990 a 2014, o crescimento foi 24,2%, o maior no período entre os países da América do Sul. Em relação à posição no ranking mundial, de 2009 a 2014 o país avançou três posições.

As políticas públicas brasileiras têm responsabilidade direta sobre esses avanços, segundo a coordenadora do Pnud. “O relatório reconhece esses programas de proteção social e de transferência de renda como importantes para aumentar o desenvolvimento humano. O desenvolvimento dos países tem acidentes de percurso e, se você tem uma rede de proteção social forte, obviamente as coisas ficam mais seguras para todo mundo”, afirmou Andréa.

O relatório do Pnud, intitulado O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano, traz também dados de 188 países e sugere estratégias para criar oportunidades e assegurar o bem-estar dos trabalhadores.


Onde:

http://www.conversaafiada.com.br/economia/idh-do-brasil-subiu-o-pig-e-sordido

domingo, 13 de dezembro de 2015

Nise da Silveira

Dra. Nise da Silveira


" Assim como Nise fez – com tantas pessoas e temas ,seus amigos, ainda hoje, se comprazem em mencionar mitos e arquétipos relacionados a ela, com base em sua vida e na leitura de suas obras.

O discípulo Luiz Carlos Mello conta que, na primeira noite da primeira viagem à Suiça   quando conheceu Carl Gustav Jung –, a brasileira teve um sonho significativo. Ele relata: Sentada frente a uma mesa, Nise olha para o tampo e vê um céu estrelado. A imagem apareceu rápido, mas a sensação de que havia uma ordem oculta, uma constelação, permaneceu. Esse sonho sintetiza bem o mito de sua vida, a tarefa que teria pela frente. Mapear o inconsciente através dos seres que nele mergulharam, e que se perderam neste céu interior, mas que não deixaram de registrar, de revelar através das imagens do inconsciente, as 'estrelas-arquétipos' que compõem o nosso interior psíquico."

Nise arqueóloga dos mares - pg. 75



Anotações em torno da incomparável Nise da Silveira em Grupos de Estudos ou conversas informais. Algumas já foram aqui publicadas. Retomá-las é manter a chama acesa.

“Todo mundo deve inventar alguma coisa, a criatividade reúne em si várias funções psicológicas importantes para a reestruturação da psique. O que cura, fundamentalmente, é o estímulo à criatividade.”

“É necessário se espantar, se indignar e se contagiar, só assim é possível mudar a realidade.” 

“Para começar a estudar é preciso, de início, capinar. Capinar, capinar, capinar... intensamente. Somente, após longo trabalho de capinação é que você poderá trocar o ancinho por um longo pente, e passá-lo sedosamente nos cabelos de uma mulher.” Para o psicólogo Vicente Saldanha, quando ainda estudante e estagiário de Nise. 

“A contaminação psíquica é pior que piolho. Vai passando de uma cabeça para outra, numa rapidez incrível. E, como você sabe todo mundo já pegou piolho.” 

“Há no meu temperamento essa fúria. Quando eu quero uma coisa, eu insisto. Todo o dia, sem falta, eu levantava cedo, pegava o ônibus e ia trabalhar em Engenho de Dentro. Todo dia, todo dia... Nada me tirava daquele caminho.”

“Desprezo as pessoas que se julgam superiores aos animais. Os animais têm a sabedoria da natureza. Eu gostaria de ser como o gato: quando não se quer saber de uma pessoa, levanta a cauda e sai. Não tem papo.” 

“Eu me sinto bicho. Bicho é mais importante que gente. Pra mim o teste é o bicho, se não passar por ele, não tem vez. Freud disse que quem pensa que não é bicho, é arrogante.” 

O psiquiatra inglês Ronald Lang, estando no Brasil clique aqui e conhecendo, pessoalmente, a Doutora e sua obra, ficou profundamente tomado de emoções e encanto. A Doutora se viu seduzida por ele e dizia com sutileza: “O Laing era um gato.” 

“Estamos socialmente condicionados a considerar a imersão total no espaço e no tempo exterior como coisa normal e saudável. A imersão, no espaço e no tempo interior, tende a ser considerada um afastamento antissocial, um desvio inválido, patológico per se e, de certo modo, desabonador. Para mim, faz muito mais sentido, como projeto de urgência desesperada em nossa época, explorar o espaço e tempo interiores da mente”. “A contribuição de Laing (Ronald) foi a exploração do espaço interior”. 

“Eu não me atrevo a definir a loucura”.

“Porque passei pela prisão, eu compreendo as pessoas e os animais que estão doentes, pobres, que sofrem. Eu me identifico com eles”.

“A obra de arte para Freud fundamenta-se nos condicionamentos individuais do criador, e o Jung encara a obra de arte como uma produção superpessoal.” 

“Quando descobri a unidade da matéria e da energia, uma coisa se transformou na outra; minha vida mudou.” 

“Encontrei na psicologia de Jung e nas obras deste mestre o meu melhor instrumento de trabalho.” A Doutora costumava dizer que ela, como as costureiras, possuía muitas tesouras, mas dava preferência a uma, a de C. G. Jung. 

“Madame Adelaide Sechehaye. Ela me disse: ‘Só se pode progredir pelo prazer’, meu encontro com ela foi um grande prazer.” 

“Há beleza na vida, há beleza em tudo. Vocês veem?... Há beleza na alegria, e mesmo na saudade, na tristeza, no sofrimento e até na partida, há beleza. A vida é uma beleza.”


Onde:

Nise arqueóloga dos mares # Bernardo Carneiro Horta
Aeroplano Ed.

http://casadaspalmeiras.blogspot.com.br/2012/10/frases-de-nise-da-silveira.html