Os amantes # Rene Magritte
Quero ficar com você (Caetano Veloso) # Maria Bethânia
Quero ficar com você (Caetano Veloso) # Renato Braz
"O inferno não são os outros. O inferno é não amar."
Jean-Yves Leloup
Amantes perfeitos # Félix Gonzalez-Torres
Onde:
Dezembros # Maria Bethânia
Edição especial 10 anos # Renato Braz
http://www.moma.org/collection/object.php?object_id=81074
Leloup disse tudo.
ResponderExcluirAndo meio de saco cheio de quem projeta no Outro suas frustrações, erros, limitações, incapacidades, omissões, arrogância. De quem tira o seu da reta, no frigir das responsabilidades, na hora da verdade, e deposita tudo na conta alheia. Acho de uma desonestidade absurda.
ResponderExcluirA música do Caetano é uma das coisas mais lindas que conheço sobre o amor. "Passos da liberdade pisando seus degraus, feito de momentos bons e de momentos maus, de descobertas, de ventos, velas, naus"...
Enfim, amor-perfeito só existe em flor, mas o sentimento humano, para se realizar em intensidade máxima possível (o que não quer dizer ausência de defeitos ou dificuldades), precisa de reciprocidade e timing. Nepá?
Agora que descubro cada vez mais Jung, lamentando que não tenha sido antes, e me sentindo contemplada por seu pensamento, reproduzo aqui trecho do livro de um também psicólogo junguiano, James Hollis, A Passagem do Meio - Da Miséria ao Significado da Meia Idade - um dos mais fascinantes livros que já li: "A questão deixa então de se concentrar na expectativa de que o Outro mágico nos salve, passando a focalizar o papel que esse relacionamento pode desempenhar em nossa conquista de maior significado na vida"..."Ninguém tem o direito de impedir o desenvolvimento do outro; este é um crime espiritual".
ResponderExcluirNunca ouvi falar de James Hollis e do livro. Sugestão anotada para a leitura de férias. Já simpatizei com o título, “A passagem do meio”.
ResponderExcluirA conquista de maior significado na vida deveria ser a batalha nossa de cada dia. Crescer, evoluir, desenvolver, ampliar os horizontes. Estamos aqui para tornar nossa existência, e a dos outros, se possível, mais digna, feliz e melhor. Para mim, acomodação e estagnação são a morte em vida. Gosto da paz e do desassossego.