Cyber hate # Elis Wilk
Canción del odio /Hate song (Steven Vinaver - Mary Rodgers) # Nacha Guevara
A humanidade, às vezes, provoca-me ânsias de vômito e vontade irresistível de entrar numa nave espacial rumo a outra galáxia.
Indiferença, ódio, ofensa, nojo, preconceito, intolerância, brutalidade aumentaram, ou simplesmente se tornaram evidentes com a internacionalização da comunicação e o acesso massivo à internet? A banalização do Mal está maior na sociedade atual, ou somente mais perceptível aos olhos de todos?
Provavelmente o embate entre civilização e barbárie seja o mesmo de sempre e a rede apenas exponha o lado negro e bestial de nossa espécie em tempo real, ou quase, e com toda a crueza. O anonimato intensifica e favorece esse comportamento tóxico, violento e antiético, à medida que cria a ilusão de poder ilimitado e ausência de responsabilização por palavras e atos.
Os portais de notícias abrigam o suprassumo do desrespeito e da covardia. É preciso ter estômago forte para frequentar a seção de comentários, principalmente dos leitores da grande imprensa. É bem aquilo que o jornalista americano Joseph Pulitzer profetizou: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.
Notícias como esta e esta, divulgadas e analisadas pelo Diário do Centro do Mundo, assombram e entristecem. Contudo, é bom saber que o Ministério Público entrou em campo disposto a investigar os criminosos e combater a baixaria. Nossa Constituição estabelece que a liberdade de expressão não é absoluta – todos somos livres para nos manifestar, desde que não cometamos ilegalidades ou firamos direitos alheios. A CF determina também que o racismo é crime inafiançável e imprescritível.
Que os meliantes respondam por seus atos e sirvam de exemplo e reflexão para os demais.
Que os meliantes respondam por seus atos e sirvam de exemplo e reflexão para os demais.
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