segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Meia-verdade sobre o IDH: caiu, mas subiu

O Pato de Tróia da minifestação na Paulista


IDH do Brasil subiu. O PiG é sórdido!

Paulo Henrique Amorim

Com o retumbante fracasso do impítim nas ruas e antes de fazer do zika uma epidemia irreversível e devastadora, o PiG se deu ao trabalho de produzir nessa manhã de ressaca violenta uma sordidez plena de raiva e baba gosmenta.

Deu em todas as manchetes que o IDH do Brasil caiu!

Não caiu!

Caiu em termos relativos uma única, mísera posição: da 74ª para a 75ª. 

Qua, quá, quá!

Mas, continua na invejável categoria a que Lula e Dilma levaram: “país de alto desenvolvimento humano”.

Nos anos 90, nos plúmbeos tempos do Príncipe da Privataria ficava na casa dos 0,60 e alguma coisa.

Mas, segundo os neolibelês, era a inevitável consequência do ajuste e da venda do patrimônio público a preço de banana.

Hoje, o IDH da Dilma e do Lula é de 0,755 – maior do que o da China, da Índia, da África do Sul, associados nos BRICs.

De 1990 a 2014, o crescimento foi 24,2% (brasileiro), o maior no período entre os países da América do Sul. Em relação à posição no ranking mundial, de 2009 a 2014 o país avançou três posições.

Ou seja, do ponto de vista da vida material dos brasileiros, na Educação e na Saúde, a vida melhorou.

E, em boa parte, por causa do Bolsa Família, que o genocida Ricardo Barros quer extirpar.

Com Dilma e Lula o Brasil acabou com a miséria.

E é por isso que o impítim não passou de um rolezinho de colonistas pigais: não chegou às ruas.

Era uma “crise” do dos chapéus para a Ilustre, daí ao Ataulpho Merval de Paiva e à Fo-Frete, a que dá complexidade ao óbvio... 

Leia a íntegra da notícia da EBC:
O Brasil registrou melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2014. Os dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) mostram que o IDH passou de 0,752 em 2013 para 0,755 em 2014. Apesar do aumento, o Brasil caiu uma posição no ranking mundial de desenvolvimento humano e passa a ocupar o 75º lugar entre 188 países.

De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado hoje (14), o país perdeu uma posição porque foi ultrapassado pelo Sri Lanka, que teve crescimento acelerado no último ano. O IDH mede o desenvolvimento humano por meio de três componentes: a expectativa de vida, educação e renda.

A coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional, Andréa Bolzon, explicou que a diferença no ritmo de crescimento dos países causou a queda do Brasil. “Apesar de o Brasil ter crescido no IDH, outro país cresceu em ritmo um pouco mais acelerado que o nosso. A isso se deve nossa queda”.

Com a 75° posição, o Brasil fica atrás de países latino-americanos como a Argentina (40°), o Chile (42°), Uruguai (52°), Cuba (67°) e a Venezuela (71°). O primeiro lugar no ranking mundial é da Noruega, seguido pela Austrália e a Suíça. Em último está o Niger.

O relatório mostra que, no Brasil, indicadores que representam melhorias sociais tiveram avanço, como a esperança de vida ao nascer, que aumentou de 74.2 em 2013 para 74.5 em 2014, e a média de anos de estudo que passou de 7,4 para 7,7 nesse período.

Houve queda na Renda Nacional Bruta (RNB) per capita de 2014 (15.288), quando comparada a 2013 (15.175). Desde 1990, a RNB do Brasil não havia sofrido retração. “O relatório mostrou que do ponto de vista da renda per capita, houve pequena retração e é claro que isso afeta também nosso índice de desenvolvimento humano. Agora, daqui para a frente, precisamos aguardar para ver como as coisas vão se refletir no relatório”, disse Andréa Bolzon. Questionada se a queda no Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil poderá ter impacto negativo no IDH, ela respondeu que existe essa possibilidade, já que um dos indicadores é a renda que está relacionada ao PIB.

O Brasil acumula trajetória constante de crescimento do IDH. De 1990 a 2014, o crescimento foi 24,2%, o maior no período entre os países da América do Sul. Em relação à posição no ranking mundial, de 2009 a 2014 o país avançou três posições.

As políticas públicas brasileiras têm responsabilidade direta sobre esses avanços, segundo a coordenadora do Pnud. “O relatório reconhece esses programas de proteção social e de transferência de renda como importantes para aumentar o desenvolvimento humano. O desenvolvimento dos países tem acidentes de percurso e, se você tem uma rede de proteção social forte, obviamente as coisas ficam mais seguras para todo mundo”, afirmou Andréa.

O relatório do Pnud, intitulado O Trabalho como Motor do Desenvolvimento Humano, traz também dados de 188 países e sugere estratégias para criar oportunidades e assegurar o bem-estar dos trabalhadores.


Onde:

http://www.conversaafiada.com.br/economia/idh-do-brasil-subiu-o-pig-e-sordido

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