“Lula é vítima de boatos e mentiras há muitos e muitos anos, desde que passou a representar uma séria ameaça aos grupos que controlaram o país durante décadas a fio” diz a página criada pelo Instituto Lula para desconstruir alguns dos principais mitos, calúnias e difamações que se espalharam na sociedade a respeito da atividade pública e da vida privada do ex-presidente.
Já era tempo. Essa narrativa fraudulenta e fabulosa se propaga como rastilho de pólvora e, de tanto ser repetida e reiterada, converteu-se em crenças arraigadas e certezas inabaláveis. Ela também alimenta a caldeira de ódio, fanatismo e irracionalidade que abastece a massa conservadora e a oposição ao governo. O mesmo método preconizado pelo ministro nazista Joseph Goebbels, especialista em propaganda política e lavagem cerebral: "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade".
Muitos conhecem a historinha do indivíduo que espalhava boatos e mentiras sobre um desafeto e recebeu dura sentença do Juiz (era um Juiz que honrava a toga), acompanhada da seguinte fundamentação: "o ataque à reputação de uma pessoa é como um travesseiro de penas rasgado ao vento. Fácil de destruir e impossível de ser recomposto depois".
Muitos conhecem a historinha do indivíduo que espalhava boatos e mentiras sobre um desafeto e recebeu dura sentença do Juiz (era um Juiz que honrava a toga), acompanhada da seguinte fundamentação: "o ataque à reputação de uma pessoa é como um travesseiro de penas rasgado ao vento. Fácil de destruir e impossível de ser recomposto depois".
A pesquisa coordenada pelos professores Pablo Ortellado (USP) e Esther Solano (Unifesp) e realizada na Av. Paulista, entre os manifestantes do "Fora Dilma", comprova isso. Absurdos como "o PCC é braço armado do PT "; "o PT quer implantar o comunismo no Brasil; "o Lulinha é sócio da Friboi"; "o PT trouxe 50 mil haitianos para votar na Dilma nas últimas eleições"; "os desvios da Petrobrás são o maior caso de corrupção do Brasil" etc são aceitos como dogmas. Esses grupos convivem em ambientes onde grassam fofocas, manchetes sensacionalistas, maledicências de toda ordem e desinformação. São pessoas que protestam contra a corrupção, mas se valem de fatos adulterados, argumentos desonestos, montagens, photoshops e toda sorte de mentiras para sustentar a própria ideologia. Afinal, os meios justificam os fins, não é mesmo? Vale tudo para tirar o PT do poder: de golpe militar a sangramento sem trégua, passando pelo infindável terceiro turno.
É preciso levar essa situação a sério. Do jeito que está, ela deforma a Democracia, enfraquece as instituições, interdita o convívio social respeitoso, compromete o pluralismo e obstrui o livre debate. A Política é uma atividade civilizadora. Ela possibilita a resolução de diferenças e conflitos por meios justos, pacíficos e não-violentos. Boatos, factóides, embustes são violência simbólica e precisam ser respondidos um a um, imediatamente, nas redes sociais, no Judiciário, nos comunicados oficiais, em artigos e entrevistas. Eles são prejudiciais porque atingem o âmago do processo democrático: a liberdade de escolha com base em informações corretas e íntegras. O direito à informação é sagrado em uma sociedade democrática.
A mídia tem enorme responsabilidade na construção dessas narrativas, seja por produção e replicação de mentiras, seja por distorção e omissão de verdades. Ela tem lado e interesses próprios e milita agressivamente em favor deles.
É assim que as forças progressistas perdem a batalha da comunicação para a mídia e seus apaniguados: deixando que eles comandem a narrativa que prevalece e deixando sem resposta os factóides, as manipulações e as escandalizações do nada.
É preciso levar essa situação a sério. Do jeito que está, ela deforma a Democracia, enfraquece as instituições, interdita o convívio social respeitoso, compromete o pluralismo e obstrui o livre debate. A Política é uma atividade civilizadora. Ela possibilita a resolução de diferenças e conflitos por meios justos, pacíficos e não-violentos. Boatos, factóides, embustes são violência simbólica e precisam ser respondidos um a um, imediatamente, nas redes sociais, no Judiciário, nos comunicados oficiais, em artigos e entrevistas. Eles são prejudiciais porque atingem o âmago do processo democrático: a liberdade de escolha com base em informações corretas e íntegras. O direito à informação é sagrado em uma sociedade democrática.
A mídia tem enorme responsabilidade na construção dessas narrativas, seja por produção e replicação de mentiras, seja por distorção e omissão de verdades. Ela tem lado e interesses próprios e milita agressivamente em favor deles.
É assim que as forças progressistas perdem a batalha da comunicação para a mídia e seus apaniguados: deixando que eles comandem a narrativa que prevalece e deixando sem resposta os factóides, as manipulações e as escandalizações do nada.
Onde:
http://institutolula.org/mitossobrelula/
http://www.lage.ib.usp.br/manif/
http://www.lage.ib.usp.br/manif/
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